Jeremias


segunda-feira, 7 de março de 2011

Mensagem Alvorada Alternativa - 07.03.2011 - 06:00 h

Bens Materiais

Um belo dia de sol,  um velho caminhoneiro


chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa


para ver o lindo caminhão que comprara


depois de longos e árduos 20 anos de trabalho.


Era o primeiro que conseguia comprar


depois de tantos anos de sufoco e estrada.


A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.


Ao chegar à porta de casa,


encontra seu filhinho de seis anos,


martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.


Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e,


sem hesitar, completamente fora de si,


martela impiedosamente as mãos do garoto,


que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.


A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho,


mas pouco pôde fazer.


Chorando junto ao filho,


consegue trazer o marido à realidade,


e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.


Passadas várias horas de cirurgia,


o médico desconsolado e bastante abatido,


chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão,


que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.


Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.


Ao acordar, o menino ainda sonolento


esboçou um sorriso e disse ao pai:


-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.


O pai, enternecido e profundamente arrependido,


deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância.


Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele


e que a lataria do caminhão não tinha estragado.


Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:


- Quer dizer que não está mais bravo comigo?


- É claro que não! – respondeu o pai.


Ao que o menino pergunta:


- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?




Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos,


e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.


Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,


a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.


Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.


Pense nisto!